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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mito ou Verdade: A creatina atrapalha a perda de gordura?


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Ninguém sabe de onde este mito surgiu, mas muitas pessoas pensam que quando a fase de definição muscular se inicia, o ciclo ou o consumo de creatina deve ser interrompido para maximizar os resultados do cutting.

Talvez seja a noção de que um suplemento para ganhar massa pode atrapalhar a perda de gordura, já que hipertrofia e queima de gordura são objetivos opostos. Também pode ser devido aos relatos de que a creatina causa retenção de líquidos sob a pele, dando um aspecto de inchaço que pode ser confundido com um percentual de gordura mais elevado.

Apesar de existirem pesquisas mostrando que a creatina pode reter água sob a pele, não existem estudos que indiquem que a creatina atrapalha a perda de gordura. Na verdade, existem estudos que sugerem que a creatina além de ajudar a ganhar massa muscular, também ajuda a perder gordura.

Um estudo realizado na Virginia Tech em Blacksburg/Virginina, descobriu que o uso de creatina não só permitiu que os participantes perdessem gordura durante a fase de definição, mas também ajudou na hipertrofia; o grupo que usou o placebo, apenas perdeu massa magra durante o estudo. Estudos em animais mostram que a suplementação com creatina na verdade acelera a perda de gordura.

Pesquisadores da Univerdade de Skidmore(Nova York), descobriram que os participantes de um estudo que tomaram creatina por 28 dias sem treinar, aumentaram a taxa de metabolismo basal em 3%, mas os participantes que tomaram creatina e treinaram com pesos, aumentaram sua taxa de metabolismo basal em 6%. Para quem não sabe, um aumento na taxa do metabolismo gera uma maior perda de gordura no decorrer do tempo.

Alternativa

Uma alternativa para pessoas que ficam “inchadas” durante o ciclo com creatina normal (monohidrato), seria usar um tipo diferente de creatina como creatina ethyl ester entre outras.

Veredito Final

A creatina atrapalha a perda de gordura ?

MITO!







1) Preços de Medicamentos (Preço Fábrica e Preço Máximo ao Consumidor)


A lista de Preços de Medicamentos contempla o Preço Fábrica ou Preço Fabricante que é o preço praticado pelas empresas produtoras ou importadoras do produto e pelas empresas distribuidoras. O PF é o preço máximo permitido para venda a farmácias, drogarias e para entes da Administração Pública. Apresenta, também, o Preço Máximo ao Consumidor, o qual é praticado pelas farmácias e Drogarias. O PMC é o preço máximo permitido para venda ao consumidor e inclui os impostos incidentes por estado.

Versão PDF – XLS (atualizada em 02/05/2012)

Anos anteriores: 2011 (PDF, XLS), 2010 (PDF - XLS), 2009 ( PDF - XLS), 2008 (PDF - XLS), 2007 (PDF - XLS), 2006 (PDF - XLS), 2005 (PDF - XLS)

2) Preços de Medicamentos para Compras Públicas

A Lista de Preços de Medicamentos para compras públicas contém o teto de preço pelo qual entes da Administração Pública podem adquirir medicamentos dos laboratórios, distribuidores, farmácias e drogarias. Constam desta lista o PMVG – Preço Máximo de Venda ao Governo que é o teto de preço para compra dos medicamentos inseridos na lista de produtos sujeitos ao CAP (Coeficiente de Adequação de Preço) ou ainda de qualquer medicamento adquirido por força de decisão judicial e o Preço Fábrica – PF, que é o teto de preço para compra de qualquer medicamento por entes da Administração Pública, quando não aplicável o CAP. Esta Lista, que será atualizada todo mês, abrange, inicialmente, apenas os preços de monodrogas. Os Preços Fábrica (PF) das apresentações que contém dois ou mais princípios ativos em associação poderão ser consultados no item 1) Preços de Medicamentos (Preço Fábrica e Preço Máximo ao Consumidor).

Versão PDF – XLS (atualizada em 02/05/2012)

Anos anteriores: 2011 (PDF, XLS)

3) Preços de Medicamentos das Categorias III e VI aprovados nos últimos 60 dias

A lista de Preços de Medicamentos das Categorias III (nova apresentação de medicamento já comercializado pela própria empresa) e VI (medicamento classificado como genérico) aprovados apresenta a relação de preços fábrica das apresentações em conformidade com a RESOLUÇÃO CMED Nº 2, DE 5 DE MARÇO DE 2004* analisada nos últimos 60 dias.

- Categoria III (atualizada em 09/05/2012)

- Categoria VI (atualizada em 09/05/2012)

Análise Mostra que Medicamentos Eram Éticos e Verdadeiros!


No ano passado a Prefeitura de Aguaí foi acusada de estar fornecendo a população medicamentos manipulados de qualidade duvidosa.

A denúncia partiu de um médico da cidade e acarretou a apreensão de todos os medicamentos disponíveis na farmácia da prefeitura que eram fornecidos por uma farmácia de nossa cidade.

A oposição a atual administração cuidou para que a denúncia se tornasse manchete de dois jornais da cidade e, como de praxe, chamaram a mídia televisa para dar maior publicidade ao fato.

Em suas matérias, um jornal chegou a afirmar que a prefeitura estaria servindo farinha em cápsulas à população, no lugar de remédios.

Agora chega até nossas mãos o resultado da análise dos medicamentos, tendo como peritos a Policia Cientifica de nossa estado, do Instituto de Criminalística sendo que as análises foram processadas no Centro de Exames, Análises e Pesquisas do Instituto citado acima.

A conclusão do laudo indica que os 520 medicamentos apreendidos na farmácia da prefeitura e enviados para análise, incluindo o medicamento objeto da denúncia pelo médico da cidade, estavam todos de acordo com as normas da ANVISA.

Segundo o relatório da Policia Cientifica, os medicamentos continham todos os princípios ativos declarados na embalagem, estavam dentro dos padrões do Ministério da Saúde, sendo os medicamentos todos com qualidade atestada de eficácia comprovada.

Em 520 frascos de medicamentos analisados, nenhum estava fora dos padrões ou mesmo abaixo .

Esta administração continua firme em seu propósito de não ceder a estas chantagens midiáticas, acreditando no poder da justiça, como no caso do frango e do lixo hospitalar.

O que cabe perguntar agora é quem vai ressarcir o município pelos danos morais sofridos? Quem vai ressarcir o fabricante dos medicamentos pela sua perda incalculável, devido a esta acusação infundada e maldosa?

É preciso que o cidadão fique atento para esta escalada de denuncias vazias. Infelizmente, para ter um jornal, basta mandar imprimir, o papel aceita tudo. E a honra das pessoas como fica?





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Custo de produção dos genéricos pode aumentar até 23%


Selo de segurança impactará nos preços dos medicamentos. Este é um dos argumentos da indústria farmacêutica que é contra a medida da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou no início deste mês um selo de segurança que será reconhecido por leitoras óticas instaladas em todas as drogarias do País. A autenticidade do produto será indicada quando o consumidor aproximar a etiqueta da leitora ótica. No entanto, a medida pegou a indústria farmacêutica de surpresa. 
   O aumento de preços é um dos principais argumentos da indústria contra a resolução. Confira o posicionamento das farmacêuticas: 
"A adoção do selo de segurança é equivocada por, pelo menos, cinco razões:

1. Vai aumentar o preço dos medicamentos para o consumidor. A ANVISA reconhece um impacto nos preços médios, calculado em 2,58%. No caso dos medicamentos genéricos, o aumento no custo de produção pode variar de 6,3% até 23,1%;
2. Adota uma tecnologia superada. O selo representa um retrocesso em relação a outro sistema, mais moderno e mais seguro, que é o sistema bidimensional (2 D), cujos bem-sucedidos testes-piloto contaram com a participação da própria ANVISA;
3. Entrega a gestão de um bem essencial para a população - o medicamento - a um órgão estranho à área da Saúde: a Casa da Moeda;
4. Entrega o fornecimento do selo a um único fornecedor que detém o monopólio do sistema;
5. Onera as compras públicas. Não raro, o próprio Governo adquiri medicamentos, através de licitações, a custos de R$ 0,30, só o selo, incluso o ICMS, custará quase nove centavos, ou seja, 30% de aumento.
Este conjunto de fatores negativos justifica o apelo da Indústria Farmacêutica para que a medida seja revista imediatamente, sob pena de provocar enormes prejuízos à população, que terá de pagar mais caro pelos medicamentos, no momento em que o setor farmacêutico trabalha no sentido oposto, que é o de reduzir os preços em favor dos pacientes brasileiros".

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Consultar bula de medicamento pelo princípio ativo ou sal de genérico, ético e similar

Muitas vezes, surgem dúvidas quanto ao nome de algum medicamento ou por ter perdidoa bula, por isso vou relatar os principais meios de pesquisar na internet o nome comercial, princípio ativo ou “sal” dos medicamentos éticos, genéricos e similares, com facilidade e com informações detalhadas.
Segue algumas opções para consultar medicamentos. Usei alguns nomes comerciais e genéricos para criar um nível de pesquisa e mostrar o que ocorreu em cada caso pesquisado.
  • O site da Anvisa disponibiliza uma lista de medicamentos de referência em PDF e principalmente um bulário eletrônico neste local é possível pesquisar pelo nome do medicamento, princípio ativo e empresa farmacêutica. Baixei a bula da Nimesulida (Nisulid), ácido Acetilsalicílico – Aspirina, sibutramina, ranitidina (Antak). Achei a busca um pouco lenta, mas o serviço é bom. Existe também um hotsite sobre medicamentos genéricos com várias informações.
  • Consultar remédios – Neste link você pode fazer pesquisa de medicamento ou substância química, apresenta uma boa gama de medicamentos durante as buscas e separa por “G” genérico “S” similar e “R” de referência. Apresenta também o preço médio ao consumidor  e outros dados, mas não busca a bula do medicamento. É possível também calcular desconto de cada medicamento. Pesquisei ciplofloxacino, diclofenaco e microvlar.
  • Em Emedix você pode fazer busca de genéricos, mas não apresenta bulas.
  • Em bulas med pode ser encontrado bulas de medicamento, mas é necessário fazer cadastro.
  • O site tua saúde Oferece alguns resultados interessantes, mostra também as categorias de medicamentos, pesquisei alprazolam (Xanax), ribonabanto, cortisona, fluoxetina, Alopurinol (Zyloric), mas tentei alguns outros medicamentos e não obtive resposta.
  • Bibliomed: Neste link você pode consultar medicamentos somente se for assinante associado.
Espero que seja útil esta lista de sites para que possa consultar a bula que deseja, mas não se esqueça, medicamento não deve ser tomado sem o conhecimento e aval de seu médico, vários problemas podem ocorrer se fizer uso desta prática.


Se você usa algum outro sistemas de busca de bulas de medicamento, e ele não consta nesta lista, dixe no saber qual. Até mais.

sábado, 5 de maio de 2012

1977 - Embalagens

o Decreto No. 79.094 estabeleceu a obrigatoriedade da
impressão de tarjas nas embalagens dos medicamentos para duas categorias: tarja
vermelha para medicamentos éticos e tarja preta para medicamentos psicotrópicos
que causam dependência química.

Medicamentos de venda livre, também conhecidos como OTC e mesmo os éticos, que deveriam ser vendidos apenas sob prescrição dos médicos, são vendidos por telefone ou internet (Revista SuperInteressante, fev. 2003, p44). Os próprios balconistas de farmácias, incentivados pela poderosa indústria farmacêutica, receitam analgésicos e indicam medicamentos de tarja vermelha (éticos) aos consumidores, prováveis doentes.
            E como se não bastasse a falta de fiscalização ou controle, o Brasil é considerado culturalmente, como a população que adora se automedicar, ou seja, toma desde o chá da vovó até analgésicos e antiinflamatórios disponíveis em farmácias e drogarias. Também é considerado um dos maiores consumidores de ansiolíticos, onde 75% das mulheres são responsáveis por uso indiscriminado de tranqüilizantes.
            Segundo publicação na revista brasileira “Terra”, a questão cultural da automedicação do brasileiro é constatada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Pois ainda nos tempos atuais, em algum momento, as pessoas recorrem à prática de curar-se por meio de plantas medicinais (Revista Terra, jun. 2004, p 61). No norte e nordeste do país é comum a venda de “garrafadas” (feitas à base de plantas e rezas) que prometem verdadeiros milagres. Em cada parte do país, seja por uma questão geográfica e até cultural, as pessoas encontram novas formas de se automedicar, seria um sintoma da  cultura.
            Nesse sentido, há de se preocupar com o uso abusivo de medicamentos e processos voluntários de cura, que colocam o país também com índices alarmantes de morte por intoxicação, cerca de 30% das intoxicações são causadas por medicamentos (Revista Superinteressante, fev 2003, p 45).
            Esse alto índice de automedicação da população brasileira também tem forte relação com o mercado ocupado pela indústria farmacêutica, que não mede esforços através das ferramentas de marketing, das propagandas e das drogarias adaptadas a verdadeiros supermercados. Tudo para vender medicamentos e até criar uma cultura desenfreada de consumo excessivo dos mais variados medicamentos. Seria então, o sintoma na cultura.
            Medicamento é droga, portanto os remédios têm efeitos colaterais. Os antialérgicos causam sonolência; antibióticos fazem mal aos rins; cortisona provoca pressão alta e por aí vai...Sendo assim, nenhum medicamento poderia ser consumido sem o acompanhamento de um médico.
            A automedicação no Brasil já é um problema grave de saúde pública.O medicamento é visto como mercadoria comum, os doentes como meros clientes e apenas um terço dos medicamentos vendidos por ano vem de prescrições médicas. 
            No Brasil, o número exagerado de lançamentos feitos ano a ano amplia as prateleiras e ao tratarem medicamentos como produto qualquer (às vezes prometendo efeitos irreais), a propaganda conseguiu aumentar as vendas em 21% em apenas um ano (Revista SuperInteressante, fev. 2003, p 46). Mais uma vez, uma obscenidade sem controle!
            A farmácia, considerada como ponto de venda, também pode ser uma das grandes responsáveis pela automedicação no país. Quase 55 mil estabelecimentos desse tipo, nem sempre tem o profissional farmacêutico, mas sim balconistas inexperientes, alvo certo de laboratórios que oferecem prêmios, brindes na conhecida “empurroterapia”, aonde o paciente chega com a receita, e sai com o medicamento indicado pelo balconista, que muitas vezes vende medicamentos controlados sem receita (Revista Isto É, 10 de out. 2001, p 84).
            São inúmeros fatores que fazem parte desse contexto, mas sem dúvida o sintoma cultural e a falta de informação fazem com que a população brasileira seja vítima da situação. A indústria farmacêutica, que investe milhões em pesquisas buscando a cura das pessoas, é a mesma que não mede esforços ao recorrer a todo tipo de marketing e propaganda para esvaziar as prateleiras das farmácias. Essa atitude que pode ser considerada obscena, muitas vezes é analisada como um simples sintoma na cultura e, portanto, desprezada por autoridades.